terça-feira, 26 de outubro de 2010

A GAROTA DO MAIÔ DOURADO

Na lógica de quase confessionário, continuo revisitando o meu passado adolescente...  meus desejos, livros e devaneios mais secretos. É na livre associação que se desencadeiam os posts dessa "linha": Nelson, pin-ups, cabaréts e ela, a diva da obra que mistura realidade com ficção e adentra em minhas fantasias mais secretas.


O livro é "Hilda Furacão", publicado em 1991, mas que só chegou em minhas mãos em 1994 (ou final de 1993, nem sei mais), numa capa nada sexy. Isso me ajudava a transitar com ele até terminar a segunda leitura. Sim eu o li duas vezes seguidas! Na primeira eu devorei as páginas, ávida pelo desfecho... na segunda fiz uma leitura atenta aos detalhes que deixei passar na pressa de chegar ao fim.



O autor é Roberto Drummond. Ele escrevia de maneira fluida, instigante...  misturou personagens reais a imaginários para contar a história da Garota do Maiô Dourado do Minas Tênis. Ele se dizia refém da Hilda Furacão, motivo pelo qual nunca deixou bem definido o que era verdade ou ficção em seu relato.


Depois a Televisão explorou o tema em uma série, dando o rosto de Ana Paula Arósio à Hilda: a mais desejada prostituta da zona boêmia de Belo Horizonte, que nasceu em uma tradicional família de classe média, mas escandalizou a sociedade mineira ao fugir no dia de seu casamento direto para o "Maravilhoso Hotel".

A sensualidade da trama mescla-se no envolvimento dos personagens com o cenário político da época: o livro narra o espaço de um ano, começando e terminando no dia 1º de abril, desfecho coincidente com  o golpe político que deu início à Ditadura Militar no Brasil.

Em meio à louca transformação política do país e de sua própria vida pessoal, Hilda perde seu sapato em uma passeata e lança um concurso para que o devolvam. Quem o encontrou foi o jovem frei Malthus, que passa a viver o dilema entre o amor proibido e a castidade. É quase um conto da Cinderela às avessas.

Só para variar, nós brincamos com o tema e fizemos mais umas fotos... hahaha

Sem nenhuma pretensão de representar Hilda, o que ficou ainda mais difícil depois da Ana Paula, que fique como homenagem ao brilhante Roberto e todo o desejo que seu livro despertou em mim!



Lia

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Pra Você Guardei o Amor

 
Nando Reis e Ana Canas



André,
Pra Você Guardei o Amor



Pra você guardei o amor
Que nunca soube dar
O amor que tive e vi sem me deixar
Sentir sem conseguir provar
Sem entregar
E repartir
Pra você guardei o amor
Que sempre quis mostrar
O amor que vive em mim vem visitar
Sorrir, vem colorir solar
Vem esquentar
E permitir
Quem acolher o que ele tem e traz
Quem entender o que ele diz
No giz do gesto o jeito pronto
Do piscar dos cílios
Que o convite do silêncio
Exibe em cada olhar
Guardei
Sem ter porque
Nem por razão
Ou coisa outra qualquer
Além de não saber como fazer
Pra ter um jeito meu de me mostrar
Achei
Vendo em você
E explicação
Nenhuma isso requer
Se o coração bater forte e arder
No fogo o gelo vai queimar
Pra você guardei o amor
Que aprendi vendo meus pais
O amor que tive e recebi
E hoje posso dar livre e feliz
Céu cheiro e ar na cor que arco-íris
Risca ao levitar
Vou nascer de novo
Lápis, edifício, tevere, ponte
Desenhar no seu quadril
Meus lábios beijam signos feito sinos
Trilho a infância, terço o berço
Do seu lar
Guardei
Sem ter porque
Nem por razão
Ou coisa outra qualquer
Além de não saber como fazer
Pra ter um jeito meu de me mostrar
Achei
Vendo em você
E explicação
Nenhuma isso requer
Se o coração bater forte e arder
No fogo o gelo vai queimar
Pra você guardei o amor
Que nunca soube dar
O amor que tive e vi sem me deixar
Sentir sem conseguir provar
Sem entregar
E repartir
Quem acolher o que ele tem e traz
Quem entender o que ele diz
No giz do gesto o jeito pronto
Do piscar dos cílios
Que o convite do silêncio
Exibe em cada olhar
Guardei
Sem ter porque
Nem por razão
Ou coisa outra qualquer
Além de não saber como fazer
Pra ter um jeito meu de me mostrar
Achei
Vendo em você
E explicação
Nenhuma isso requer
Se o coração bater forte e arder
No fogo o gelo vai queimar
Nando Reis



E eu continuo sem encontrar... as palavras fogem de mim. Por mais que abra meu peito, não sei dizer de tanto amor.

Procuro, não encontro. Nem no que já foi escrito, nem entre as mais belas poesias e canções! Não há o que ser dito desse amor.


Repito que amo, sou incansável. Repito o pouco que sei dizer para tentar deixar claro o que é difícil de traduzir.


Eu amo de um jeito inexplicável, indescritível... não falo tudo, pois não há como... mas sinto. Espero que você possa ver na soma dos atos o quanto esse amor é bonito.


Sua
Lia

sábado, 16 de outubro de 2010

Na mosca!


Miramos... miramos...
O tiro foi certeiro!
Não podia ser melhor...
Não tinha como ser mais gostoso!
Os sorrisos, o papo 
Os corpos, as mentes
O santo e o profano
O cheiro, a pele, o gosto
O encontro... tudo!


É bem como eles disseram:
"Tinha que ser assim após tanto flerte!
Pernas juntas, grudadas numa noite sem fim
Valeu trabalhar exausto no dia seguinte... rsrsrs"


Superada qualquer boa expectativa... sabíamos que seria gostoso, mas não o quanto.
Delícia de encontro!
Claro que queremos mais... adoramos todas as suas surpresas!

"Então me diz qual é a graça
De já saber o fim da estrada.
Quando se parte rumo ao nada"?
Paulinho Moska



sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Quinta-feira


Terça-feira:
MSN...
Risadas...
Tesão...
Empolgação...
Web cam...
Desejo...
Imagens...
Movimento...
Orgasmos...
Madrugada a dentro...
Cama...
Mais prazer...
Sono danado...


Quarta-feira:
Tudo à flor da pele...
Mais tesão...
Mais expectativa...
Mais sexo bom...




 Quinta-feira:
Manhã...
Cansaço...
Olheiras...
Lembranças...
Sorrisos maliciosos...
Beijinho no amor...
Sozinha...
Banho...










SMS dela:
"Um excelente dia, porque a noite: PROMETE!!! Bjs"
Resposta minha:
"Hum... Delícia começar o dia assim! Até a noite, linda."


É, eles são uma delícia... 
É, a noite Promete demais...
É, eu AMO quintas-feiras!!! Hahaha

sábado, 2 de outubro de 2010

Cabarét

E por falar em cabarét...
Algumas imagens da produção que usamos em nosso perfil do blog:


O glamour que ofusca qualquer lampejo da face dura do submundo.
Frou frous coloridos agitados ao ar durante o can-can.

Alguma penumbra, uma música antiga... será francesa? Hum... inglesa? Quem sabe um tango!
Um palco, cortinas de veludo, dançarinas sensuais.

Moças sentadas nos colos de quem as visitam, uns drinks servidos em bandeja de prata e uma boa mesa de jogatina.

Quem nunca fantasiou com um cabarét?

PIN-UPS! Por fim...

Chegamos à nossa última postagem sobre as divas pin-ups.

Se pin-up é um conceito, vamos cuidar para não generalizar e terminar por excluir exemplares genuínos. Algumas imagens eram feitas para serem propositalmente mais sexys, mas outras tinham um ar inocente. Nem só de sexo viviam as bonequinhas de luxo.

Em comum, todas eram produzidas com poses bem marcadas, dirigidas... com um ar nada casual, mesmo. Em contradição, os cenários envolviam temas do cotidiano feminino da época.

As beldades surgiram em desenhos - pelas mãos de Charles Dana Gibson, Gil Elvgren, Alberto Vargas, George Petty, Art Frahm, entre outros - e sua apresentação evoluiu para a fotografia com o passar dos anos.



Algumas das que foram musas dos desenhos ou modelos para as fotografias são Betty Grable, Bettie Page e Marilyn Monroe. Elas são cultuadas como símbolos sexuais ainda nos dias de hoje: sua beleza foi eternizada nesse estilo que marcou época.

Com o surgimento da onda retrô, a atitude Pin-up está de volta e com toda a força: basta dar uma busca no Google para ver quantas modelos e atrizes fizeram recentes ensaios baseados no estilo. Vale a pena dar uma espiada, encontramos muitos deliciosos!

Nós adoramos brincar com as pin-ups, que são a tradução da nossa concepção de imagens sensuais:
o apelo sutil e subentendido.

Esta segunda produção têm um tom mais de "cabarét", com direito às tais meias arrastão características.

Espiem...